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Foto do escritorLuan Radney

Slipknot deve reduzir rotina na estrada, afirma Clown

Músico entende que a idade não permitirá que os músicos mantenham a performance energética pela qual são reconhecidos



Entre os vários aspectos que tornaram o Slipknot uma das principais atrações de sua geração, está a performance ao vivo. Mesmo quem não é tão adepto da música da banda reconhece a entrega que os músicos oferecem nos shows, o que muitas vezes chega às raias do assustador.


Porém, lá se vão quase três décadas desde que o grupo foi fundado. A idade chega e a preservação se faz necessária. O percussionista e membro fundador Shawn “Clown” Crahan, 53 anos, falou sobre o assunto à revista inglesa Kerrang!. Na ocasião, deixou claro que as coisas irão mudar muito em breve.





“O único Deus que conhecemos é pegar a estrada, tocar nossa música e fazer turnês. Sempre quis essa salvação na minha época de jovem. Cresci em uma família alcoólatra, a música foi o presente que me ajudou a sair. Mas eu posso garantir a você que não faremos mais turnês como costumávamos fazer, porque se continuarmos no ritmo do passado, acho que não seremos capazes de acompanhar.”

O músico foi convidado a elaborar sobre o tema.


“Posso me imaginar tocando em locais menores, com mais datas. Não seria ótimo se tivéssemos sete dias na cidade de Nova York ou Londres ou em qualquer outro lugar, em um local de tamanho razoável, e tocássemos todos os álbuns na íntegra – com introduções, roupas, produção e tudo daquele período? Isso poderia ser legal. Há algumas músicas que nunca tocamos ao vivo. Lugares onde nunca estivemos. Isso é inaceitável.”





Mais singles, menos álbuns


Anteriormente, Clown já havia declarado outra possibilidade para o futuro do Slipknot: deixar de lançar álbuns e se concentrar em singles. A informação foi transmitida através do NME, ano passado.


“Eu sempre pensei: ‘como seria se o Slipknot fosse grande o suficiente para não ficarmos presos aos álbuns?’ Vamos dizer que em vez de esperar dois anos por 12 músicas, lançássemos uma nova por mês? Estaríamos distribuindo o mesmo trabalho, apenas em outro formato.

Cada lançamento teria uma arte que o acompanha. E seria mais barato do que uma música individual normal. Passaria por todos os filtros – a banda, Corey Taylor, mixagem e masterização profissionais, sem cortar nenhum caminho. E queremos fazer isso porque acho que é hora de vocês, nossos fãs, terem acesso facilitado a tudo.”



Slipknot e “The End, So Far”


Sétimo trabalho de inéditas do Slipknot, “The End, So Far” (2022) chegou ao 2º lugar na Billboard 200, principal parada dos Estados Unidos.


É o sexto disco da banda a figurar no top 10 americano. O feito foi repetido em outras 13 paradas internacionais, com destaque para o número 1 no Reino Unido, Austrália, Alemanha e Suíça.










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