Apesar do Pink Floyd ser muitas vezes classificado como uma banda de Rock, o lendário grupo sempre apresentou um som mais experimental que inclui elementos de diferentes vertentes em suas músicas.
Recentemente, o baixista Guy Pratt fez uma retrospectiva do tempo em que trabalhou com a banda britânica e aprofundou sua opinião de que o grupo não é um representante do Rock tradicional.
Durante sua participação no podcast No Treble (via Alternative Nation), Pratt declarou:
O engraçado é que, quando você toca para uma banda como o Pink Floyd, as pessoas pensam que você está no mundo do Rock. E você simplesmente não está. De forma alguma. Nenhuma das pessoas [ali] está. Não temos a aparência Rock and Roll, não fazemos coisas Rock and Roll, então nunca estive nesse mundo do ‘Rock’.
Eu me sentia meio turista, meio voyeur. Mas claramente funcionou porque David [Coverdale] então me pediu para ir tocar no Whitesnake, [graças ao] nosso nível de musicalidade e tudo mais.
Guy Pratt e a sonoridade do Pink Floyd
Guy Pratt atuou no Pink Floyd como membro de turnê e sessão de 1987 a 1994. Suas contribuições no baixo podem ser ouvidas em discos ao vivo icônicos como Pulse (1995) e Delicate Sound of Thunder (1988), além de ter gravado faixas para os álbuns The Division Bell (1994) e The Endless River (2014).
Refletindo sobre a sonoridade do grupo, não podemos deixar de lembrar de um dos seus cofundadores, o vocalista e guitarrista Syd Barrett. Apesar de ter passado pouco tempo na banda, o músico foi responsável por incluir nos trabalhos um som mais experimental e com elementos psicodélicos. Em tempo, um documentário sobre sua trajetória está previsto para ser lançado no final deste ano.
Mais tarde, a banda passou a formar sua identidade musical com elementos do space rock e do rock progressivo, se tornando uma importante referência no mercado pela inovação do seu som. Mas conta pra gente: é Rock ou não é?
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