James Hetfield entende “morte” do rock, mas diz que vale a pena salvar o metal

Vocalista e guitarrista do Metallica diz que a estética underground do gênero garantirá seu espaço na indústria

A estética underground do metal garantirá que o gênero sempre tenha seu espaço no mundo da música. Essa é a opinião de James Hetfield, que falou sobre o assunto em recente aparição no programa australiano The Project.

Durante a entrevista (via Daily Mail), o vocalista e guitarrista do Metallica disse compreender o argumento comum que o rock morreu. Porém, ofereceu suas razões para a sobrevivência do metal.

“Sabe, toda década se fala: ‘o rock morreu’. Isso é combustível para uma banda de rock pesado, sem dúvidas. É a música dos excluídos. É um sentimento underground até hoje. É como uma música rebelde. É algo que precisa se lutar por.”

Metallica e “72 Seasons”

O Metallica, uma das bandas de maior sucesso da história do rock, lançou em abril último seu 11º álbum de estúdio, “72 Seasons”. O trabalho alcançou o 2º lugar na Billboard 200, principal parada americana. Pela primeira vez em 35 anos, a banda não conseguiu o número 1 do chart. Mesmo assim, 146 mil cópias foram comercializadas na semana de lançamento.

Por outro lado, o disco chegou ao topo em outros 20 países, incluindo Austrália, Reino Unido, Alemanha e Suécia, além do top 5 de mais oito, onde os Estados Unidos se fazem presente. Curiosamente, atingiu apenas o 25º lugar na Lituânia.

A turnê de divulgação, “M72”, traz o Metallica realizando dois shows na mesma cidade a cada final de semana. O repertório é 100% alterado a cada apresentação. No momento, a banda percorre a Europa. A América do Sul deve recebê-los no segundo semestre de 2024, época em que o México já possui concertos agendados.

Fonte: Igor Miranda - Pedro Hollanda