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Foto do escritorLuan Radney

Dee Snider fala sobre restrições nos EUA devido às leis contra drags



Em uma nova entrevista ao programa “Morning Show” da rádio 107.7 RKR, Dee Snider falou sobre como sua música “We’re Not Gonna Take It” se tornou figura carimbada em diversas manifestações políticas nos últimos anos.



O clássico do Twisted Sister lançado em 1984 foi adotada por todo tipo de grupo, desde ucranianos, usando-a como um grito de guerra para se opor à invasão em grande escala da Rússia, até anti-mascarados, que entoaram a música durante um protesto na Flórida no auge da pandemia de coronavírus em 2020.




Snider comentou sobre o uso da faixa nas manifestações políticas ao redor do mundo:

“É muito confuso agora, eu tenho todo mundo da extrema esquerda à extrema direita e todos no meio usando ‘We’re not gonna take it”. O que é legal para mim, porque eu projetei dessa maneira. Era para ser assim, coloque situações diversas nas palavras da canção.”


“Então é assim que a música foi concebida para ser usada. Mas é uma loucura agora ver como as coisas se tornaram extremas. E você olha para as coisas, com as leis sendo aprovadas, e eu sei claramente que minha banda não teria mais permissão para se apresentar em alguns estados porque violamos o uso de maquiagem feminina e isso viola as leis do que você pode fazer em certos estados. Portanto, é um estranho mundo novo.”



Em uma recente entrevista concedida ao Yahoo! Snider disse que os projetos de lei aprovados pela legislatura do Texas proibiria sua banda de se apresentar no estado:

“Vamos falar sobre as proibições drag. Minha banda não teria permissão para se apresentar no Texas. Estaríamos a mercê dessa lei, essa nova regra, se eles passassem por essas regras, homens usando batom, esmalte e maquiagem. Então, isso significa que eu apoio o comunidade LGBTQ? 100%. Ouvi dizer que a comunidade entrou em contato sobre o uso de “We’re not gonna take it” como seu grito de guerra, e eu disse: ‘Com minha bênção, irmãos e irmãs! Vão em frente!’ Eu estou com eles.”




“Olha … eu não sou gay, sou hetero e ainda assim eu tinha muitos problemas com muitas pessoas porque usava maquiagem nos anos 70 e até nos anos 80. Então, eu estive no lado receptor. Eu entendo o que eles passam. Eu me lembro tantas vezes como as pessoas diziam, ‘Seu viad*’ E eu ficava tipo, ‘Ok, só estou me fantasiando. Você tem algum problema com isso?’ … Tive muitas brigas com pessoas que não gostaram da maneira como me expressei. Então, sou muito a favor da liberdade de expressão em todos os níveis.”

A maioria dos projetos de lei propostos em alguns dos estados da América do Norte este ano, visa proibir que as crianças assistam a apresentações de drags, embora a maioria dos shows de drags aconteça em boates e bares que já proíbem menores de 21 anos de assistir.


Confira a entrevista completa no canal do Youtube :








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