LARS ULRICH / Metallica / Reprodução
Lars Ulrich, baterista do Metallica, em uma nova entrevista para Steffan Chirazi da revista So What! do fã-clube da banda, foi convidado a refletir sobre o último lançamento, “72 Seasons”, que foi lançado em abril, ele comentou dessa forma:
“Acho que cada disco do Metallica tem sua própria jornada, sua própria história, seu próprio caminho a seguir. Eles são todos únicos, e acho que você acaba aceitando todos eles. O único ponto comum entre todos os discos do METALLICA é que todos são feitos com a melhor intenção, a intenção mais pura, e sempre numa tentativa naquele momento de escrever as melhores músicas para criar o melhor registro possível. Depois, há um conjunto de práticas que desempenham um papel nisso em algum nível. Então, obviamente, agora que ’72 Seasons’ foi lançado há alguns, quatro ou cinco meses, o álbum ainda é muito recente para mim. Gosto do que estou ouvindo. Não o ouço com muita frequência, mas apenas seis semanas atrás, quando começamos a turnê norte-americana em Nova York, havia mais algumas músicas que queríamos aprender. Então eu ouvi essas músicas e ouvi o disco. Acho que não ouvia isso há seis semanas, mas ainda soava muito fresco, pesado e coeso.”‘
Lars Ulrich ainda está em “lua de mel” com o novo disco do Metallica:
“Sabe, eu já disse isso muitas vezes: há o que chamo de ‘período de lua de mel’, que é quando você grava um disco e o termina, você coloca esse disco no bolso de trás e depois vai para o mundo. E em algum momento, você ouve aquele disco novamente, e dessa forma, você começa a ter algumas dúvidas sobre as escolhas que foram feitas. Para discos diferentes em momentos diferentes, esse período de lua de mel pode ser curto, pode ser longo, tanto faz. Então, quatro a cinco meses depois, ainda não tenho muitas perguntas. Estou feliz com o que estou ouvindo, estou agradecido e gosto das escolhas que foram feitas.”
“O interessante sobre esse álbum atual é ( e isso me ocorreu enquanto eu estava dando entrevistas sobre ele na primavera) que cada disco, sem escolha própria, está sempre relacionado ao disco anterior. Se você gosta do disco anterior, isso afeta onde você está indo com o próximo disco. Se você não gosta do disco anterior, isso afeta onde você está indo com o próximo disco. Então, em termos da linhagem do registros, o próximo registro está sempre vinculado ao registro anterior de alguma forma ou forma…
“72 Seasons” vendeu 146.000 de cópias nos Estados Unidos da América em sua primeira semana de lançamento, alcançando a segunda posição na parada Billboard 200.
Opinião
O álbum “72 Seasons” chegou após um hiato de sete anos em relação ao seu antecessor, “Hardwired… to Self-Destruct”. Portanto ele já estava sendo bastante esperado pelos fãs. De todos os discos lançados pelo Metallica posteriormente a sua fase Clássica, esse é o que, de alguma forma, traz a mente aquela banda que aprendemos a venerar na década de 80, ainda que para alguns fãs mais tradicionalistas essa afirmação não proceda. Talvez, ainda estejam esperando algo que, definitivamente, lembre “Kill’Em All”, “Ride Lightning” ou “Master Of Puppets”, porém, se usarmos a razão acima de da emoção, vai ser vai chegarmos a conclusão que isso não vai acontecer, pois tratam-se de momentos distintos, de line-ups e situações completamente diferentes. Assim sendo, soar Thrash Metal como soou “72 Seasons” é uma razão para estarmos todos em lua de mel com o Metallica, assim como Lars Ulrich.
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