Da esquerda para direita: Marnon, Thiago Kurt, Maik Borne e Maurício Truta. Crédito: Gabriela Kuhn
A liberdade artística é o grande trunfo da banda gaúcha Bornes, criada na cidade de
Cachoeirinha em 2012. Seu rock alternativo tem amplitude, com peso, groove e influências
de MPB, Baião, Rap e Samba, mostrados no álbum de estreia, "The Bornes" (2016), e no
mais recente EP "O Brasil É Um Só" (2023). Nele, Marnon (vocal e baixo), Maik Borne (guitarra e vocais) e Maurício Truta (guitarra) desfilam referências a Belchior, Stone Temple
Pilots, Nação Zumbi e Pink Floyd. "Pode parecer estranho à primeira vista, mas nosso estilo
foi moldado porque ouvimos muito Chico, Nação Zumbi, Racionais, Cartola, Belchior,
Gonzagão, Sabotage e Zeca Pagodinho, por exemplo. Há de se ter coragem para sair da
sua bolha e colorir a sua música, ainda mais que somos do rock e temos grande admiração
por Metallica, Aerosmith, Pink Floyd, Guns N' Roses, Os Mutantes, Sepultura, Black
Sabbath, Nirvana, Alice in Chains e Stone Temple Pilots, entre outros", explica Maurício
Truta.
No mais recente EP, Marnon apresenta letras com uma temática sobre o cotidiano atual
vivido no Brasil. Daí, o título "O Brasil É Um Só", que leva a questionamentos, como na faixa
"Do Outro Lado do Murro": "Será que a gente é capaz? / Será que somos dois a mais / Ou somos dois mais ou menos?". "A música, a poesia e a beleza acabam sendo um refúgio,
visto que o cotidiano no Brasil tem sido duro e muitas vezes temos de lutar para manter a
esperança e seguir em frente", descreve Marnon.
Os videoclipes promovidos pela banda foram financiados com recursos de projeto vencedor
em edital público do Fundo da Cultura de Cachoeirinha (FuCCa). Gravados por Arthur
Couce, os clipes contam com interpretação em LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) e
também com legenda manual inclusa no YouTube. "Trata-se de uma ação de acessibilidade
de forma a democratizar a nossa arte e também a dar visibilidade para que esse público,
que é parte importante da nossa sociedade, tenha acesso a esse trabalho e ao que ele
comunica", enfatiza Maurício Truta. "Sobre os recursos oriundos do Fundo da Cultura de
Cachoeirinha, nós vencemos um projeto que custeou as músicas, os vídeos, os designs, a
comunicação e as camisetas que fizemos, além dos insumos para gravação e as regulagens
dos instrumentos", acrescenta.
Atualmente, os músicos se dedicam à gravação de um novo EP e aos shows. Por sinal, é ao
vivo que o show visceral do Bornes ganha força, pois a banda entrega tudo no palco e
interage com o público o tempo todo. "A boemia e a irreverência também estão presentes no palco e não só nas músicas. De fato, nossa banda não tem medo do palco e sempre
assume este lugar como seu. Conquistar fãs tocando ao vivo é meta para qualquer músico e
conosco não é diferente", destaca Maik Borne.
Sob comando de Maik Borne, a gravação das novas composições já se iniciou no
Bornestudio. "A temática do amor deve ser predominante nesse novo EP, com letras
evidenciando alegrias e dissabores vivenciados por quem se aventura nos cavalos
selvagens do amor", adianta Marnon. "Musicalmente, as composições terão partes pesadas
intercalando MPB e brasilidades", conclui Maurício Truta.
Site: www.bornes.com.br
Spotify: https://open.spotify.com/artist/5fw8FkIE5eIHckWFqEFUwo
Instagram: http://www.instagram.com/bornesoficial
YouTube: http://www.youtube.com/bornesoficial
WhatsApp: https://api.whatsapp.com/send?phone=5551999033843&text=Oi
E-mail: bornesoficial@gmail.com
**Release por Ricardo Batalha**
Comments